Hoje conversando com alguns colegas, me lembrei de alguns poemas que guardava no baú, foi até difícil encontrá-los. É incrível notar o quanto as coisas mudam em nossas vidas, as dores, os amores, as rimas, os versos, os recados.
Segue um dos meus trabalhos de uma data que já não me recordo mais:
Bêbado Sedento
Corre em minhas veias
Até a artéria Fria
Ainda Escuto a Batida
Até o rompimento do mensageiro
Comunique os órgãos cansados
A este Fígado Alcoolizado
embriagados pela vida
Essa Bebida sem Glicose
Onde o Ardente está na morte
Deste ser Diábético Abiótico
Fraco a cada dia
Das pessoas amigas
Sem o ácido aminado
Por elas corpo mutilado
De mágoas e feridas
Nesta Alcova que faz eco
O diálogo é com vento
Que perco na asfixia
Em sete minutos de despedidas
Sorvido ar desordenado
Que no Pretérito de ódio me sufocado
Reflexos da inconsciência vivida
Respiração parando
Nunca mais circunlóquios se quer
Dos mascarados desta vida
Em lentos movimentos
despeço-me
Nessa... Naquela... Asfixia
de um Bêbado Sedento.
Óh pobres almas etílicas o fim sempre um tormento, nunca servem um desalento! A ultima dose!
ResponderExcluirMuito bom mesmo!
beijo
Ameiii o complementooo. FANTÁSTICOOO
ResponderExcluir